Guardar-te-ei para sempre na retina
Cidade que és três vezes cidade
Ante tua grandeza, oh Istambul
Deteve-se o tempo
Que em aparente, absurdo advento
Impotente se mostrou em deter-te o passo.
Tu Istambul três vezes cidade
Memória guardas de Bizâncio e Constantino
Do remoto burgo guardas a saudade
Aos guardas do império empolgada cantas
As glorias e feitos em inspirado hino.
Em cálida noite de Junho me enfeitiçaste
Sob a luz de lua cheia esplendorosa
Portentosa aos olhos do homem te mostraste
Cidade meeira de três impérios
Que fronteira de dois mundos te tornaste.
Das tuas Mesquitas e Minaretes
Enternecedores cânticos chegam até mim
Em ressonâncias de lírica oração
Neles te sinto o palpitar da alma
Inebriando-me o idílico do silêncio
Nas estrelas reflectindo a tua história.
Sinto-me abraçar-te oh Istambul
Nas entranhas de incontida emoção.
Antonius
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