segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Oh Minha Terra, Oh Minha Pátria
OH MINHA TERRA
OH MINHA PÁTRIA
És minha terra ciosa amante
Do rio que te vasa viril galante
Que em fogo te abraça mulher amada
Apadrinhada não foste por vil anão
Fez-se teu padrinho garboso o Marão
Ébrio de ti preciosa fada
Dos tempos de antanho guardas a saudade
E não foi o duro da adversidade
Que te deteve no passo da ousadia
O teu sonho foi sempre de verdade
Da luta nos campos da dignidade
Do trabalho insano da sabedoria
Pelas hostes de Loison vilipendiada
Pela verme soldadesca ultrajada
Nem por isso teu ânimo se abateu
Na tua honra tu foste mal tratada
No teu nobre orgulho espezinhada
Determinada tua fronte se ergueu
A natureza foi pródiga em dotar-te
Não tendo peias em mostrar-te
Os sadios caminhos do porvir
Por isso tal enlace abençoou
De belas montanhas te cercou
E pátrio rio te fez servir
És terra nobre e fecunda
Tua aura de encanto inunda
Memoria de gentes imortais
Pela natureza abençoada
Qual mulher dilecta, amada
Terno berço do eterno Pascoais
Antonius
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