Há um sentir que eu sinto
Cá dentro, dentro de mim
É que cá dentro de mim
Oh Deuses
Há um sentir que eu sinto
Esse sopro vital
Tornado virginal arroubo
É tudo aquilo que sou
O que deveras quero ser
Fogo aceso se tornara no meu peito
Jardim das flores que mais anelo
Fogo que arde e que eu elejo
Palpitante razão do meu viver
Esse sentir que eu sinto
E às vezes me tira de mim
É raiz, é fonte
È sempre e sempre a ponte
Que no mais prendado fulgor
Me embrenha nos laços
Do teu Amor
Antonius
Mais um belo poema! Sem palavras a mais, sem palavras a menos. Gostei muito.Albano
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