domingo, 17 de novembro de 2013
QUERO
Quero. Obviamente que quero.
É que só querendo consigo
Só querendo alcanço o que persigo
O sonho que me vai na alma
O amor que me queima
As veras do desejo mais profundo.
Por isso querer
O querer lúcido, consciente
Só pode ser atributo
Desse ser inteligente
Que carrega a condição de Homem.
E porque essa condição exijo de mim
A cada instante a reclamo
E não há dia que a não vislumbre
Já que me não perdoaria
De a ela não corresponder
Consentindo em abdicar
Infantilmente abrir mãos
Do sagrado que me é proposto.
Só pois decididamente querendo
Sou capaz de mergulhar
No mais profundo de mim
E à raiz que me criou
Ir buscar aquilo que
De punhos cerrados Quero.
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