COITA
A donde ias amada minha
Na brisa da matinal aurora
A donde ias sinhora a donde
Se teu amigo dormira fora
Pensa bem amada minha
Que razões minhas fortes houvera
Da fazedura me incumbira
Ficar na cama bem eu quizera
Mas razões pra ti não atino
longe o sol ainda se amostra
Tragado fico num desatino
E me pergunto se vida é a nostra
Atenta que de perdoar não sou
E “coita” rejeito em meu amar profundo
Antes a morte a desdita se venha
Antes leixar tan sujo mundo
Vais fremoza e insegura
Vais contrita em teu coraçon
Non sei se perdoar te irei
Vou inquirir de mim forte a razon.
Antonius
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