RAIZ QUE SOU
Oiço o barulho do tempo
Trazido na onda dos eternos silêncios
Oiço dos medos a amargura
Velada por palavras de candura
Vejo o que não vejo que esse tempo
Trazido por ventos de loucura
Trás sussurros do canto de uma mãe
Escuto em murmúrios de enlevo
Vozes que vêm de há muito
Consumidas da vida no enredo
Daquilo que são vestígios de mim.
Oiço remotos silêncios
De quando eu não era ainda
Chegam a mim como original momento
Essencial força feita raiz funda
Dessa árvore não medida
Em que o tempo me tornou,
Antonius
Raíz que é,
ResponderEliminarRaíz que fica,
Porque para alguém como o senhor...
não há palavra suficientemente bem dita!
Beijinhos
Para si e para Olema.
Ass: Paula