segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
CORCEL PACIFICADOR
Desavindo tem estado o tempo
Canícula, chuva, granizo a granel
Incontornável a força do vento
Tremida a própria torre de Babel
Nos céus desta terra há turbulência
Insegura a nave no Espaço
Nunca vista tanta inclemência
Que o bom senso mostra-se escasso
A nave poderosa vai lotada
Atirada aos céus com eficácia
Mas de tal modo na borrasca enleada
Que dela se exalam ventos de «desgracia»
Entretanto o bom senso se anuncia
Dando mostras de serenidade
À tomada de confiança se alia
A retoma da sabia verdade
Serenada a torre de Babel
Desliza tranquila a nave no Espaço
Apesar da borrasca ter sido a granel
A vontade do homem em brioso corcel
É portadora de pacificador laço.
Antonius
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