Não, não mates os sonhos que há em mim
Não ouses derrubar aquele que sou
Pondera o gesto ameaçador
Aquele que oculta, que esconde
O punho cerrado, demolidor.
Não mates os sonhos que há em mim
Que eles são do tamanho do mundo
Espiral que não tem termo
E sítio ermo não busca, cobarde.
Olha-me nos olhos mas sem trave
Lê meus pensamentos sem alarde
Ausculta-me se fores capaz.
Atenta que sou filho de um sonho
Um sonho que foi grande
A conceder-me dignidade
Para que seja aquele que sou.
Não, não mates o meu sonhar
Antonius
Antonius,
ResponderEliminarDos poemas mais belos que já escreves-te e já li muitos.
este senti-o na pele.
bj