Do gesto de da palavra
Cale-se da mentira o pregador
Suma-se a voz do pérfido orador
No silêncio extinta a voz insana
Inepta fique a mão do capador
Suspensa no gesto vil de desamor
Não faça ele mais uso da catana
Da palavra iníqua e injuriosa
Não há-de surgir pétala formosa
Por estame algum fecundado
Também da mão infame e criminosa
Não brotará nunca botão de rosa
Já que gesto vil de mal fadado
Restam-te oh homem ao fim e ao cabo
Não as felinas bênçãos do diabo
Mas o são augúrio do Ente amado
Antonius
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