Para ti Olema
Deixa que te cante oh mulher
Deixa que te olhe e me deslumbre
Que te grite alto quanto puder
E na tua infinda dadiva de amor
As palavras mais belas que há no mundo
Prescinda da urbe o encantamento
Da natureza o visceral desabrochar
Prevaleça no fervor sensual eterno fermento
Por ele o meu ser se deixe arrebatar
Qual espelho luminoso, transparente
A tua túnica ceda à ânsia do meu olhar
No sonho de te ver tal como és
Nas águas cristalinas que fazem a tua essência
Deixa que me dessedente
Na sofreguidão que me devora
No edénico fascínio
Que fez em ti a vontade criadora
Antonius
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